Willys Gordini, a história do pequeno sedã Renault que surgiu moderno

O Willys Gordini foi um modelo de automóvel fabricado no Brasil pela Willys Overland do Brasil sob licença da Renault francesa, a partir de 1962, como uma versão mais potente e luxuosa do Dauphine, que era seu antecessor. O Gordini se destacou por um teste de resistência em Interlagos em 1964, que bateu diversos recordes e o apelidou de "Teimoso" por sua durabilidade. Apesar dos esforços de marketing, o Gordini não superou o Fusca no mercado e sua produção foi encerrada em 1968, com a venda da Willys para a Ford.

Origem e Lançamento

O Gordini nasceu na França como uma versão mais equipada do Renault Dauphine.

No Brasil, a Willys Overland do Brasil o lançou em 1962, após ter fabricado o Dauphine.

Características e Concorrentes

O carro tinha um motor traseiro de 845 cm³ e era mais potente e luxuoso que o Dauphine.

Seu principal concorrente era o Fusca, mas o Gordini tinha design mais curvo, um selo de conforto e 4 portas, que o tornavam mais simpático e confortável.

Teste de Resistência em Interlagos

Em 1964, um Gordini participou de um teste de resistência no Autódromo de Interlagos.

Ele percorreu mais de 50.000 km em menos de um mês, quebrando 133 recordes nacionais e internacionais, o que lhe rendeu o apelido de "Teimoso".

Evolução e Fim da Produção

Após o teste, a Willys lançou o Gordini III em 1967, com inovações como freios a disco dianteiros, e o Gordini IV em 1968, com novas cores.

A produção do Gordini no Brasil encerrou em março de 1968, quando a Willys foi vendida para a Ford, que já planejava lançar o projeto do Ford Corcel.

Legado

Apesar de não ter vencido o Fusca, o Willys Gordini deixou um legado como um carro valente e querido por colecionadores, e seu teste de resistência é lembrado até hoje como um feito notável na indústria automotiva brasileira, segundo a renault.com.br.

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