Lucro da BYD cai 30% no 2º trimestre de 2025 e ações recuam 8% em Hong Kong. Entenda os motivos da queda e os desafios da montadora de carros elétricos
O lucro da BYD, uma das maiores fabricantes de carros elétricos do mundo, caiu 30% no segundo trimestre de 2025, refletindo os desafios da guerra de preços no mercado automotivo chinês.
9/2/20251 min ler
Lucro da BYD despenca 30% no 2º trimestre de 2025 e ações caem em Hong Kong
O lucro da BYD, uma das maiores fabricantes de carros elétricos do mundo, caiu 30% no segundo trimestre de 2025, refletindo os desafios da guerra de preços no mercado automotivo chinês. O resultado negativo impactou diretamente as ações da BYD, que recuaram quase 8% na bolsa de Hong Kong nesta segunda-feira, 1º de setembro.
Resultado financeiro da BYD no 2º trimestre
Segundo dados da LSEG, a BYD registrou lucro líquido de 6,36 bilhões de yuans (cerca de US$ 891 milhões) entre abril e junho. No mesmo período de 2024, o resultado havia sido consideravelmente superior, mostrando como a forte concorrência doméstica está pressionando as margens da montadora.
Motivos para a queda no lucro da BYD
Apesar da expansão internacional e da liderança em vendas de veículos elétricos, a BYD enfrenta uma intensa guerra de preços na China, onde rivais como Tesla, Nio, Xpeng e Li Auto disputam mercado oferecendo descontos agressivos.
Essa estratégia reduz a rentabilidade das montadoras, e até mesmo empresas consolidadas como a BYD precisam equilibrar crescimento de vendas com preservação de margem.
Impacto nas ações da BYD
O anúncio dos resultados fez as ações da BYD caírem quase 8% em Hong Kong, refletindo a preocupação dos investidores com a queda de lucratividade. O mercado teme que a pressão competitiva continue nos próximos trimestres, mesmo com a forte presença global da montadora.
Perspectivas para a BYD
No cenário internacional, a BYD mantém planos ambiciosos de crescimento, com novas fábricas na Europa e na América Latina, além do fortalecimento de exportações para mercados emergentes. No entanto, a rentabilidade no curto prazo seguirá desafiada enquanto a guerra de preços no setor de carros elétricos na China persistir.
