China pode baniir maçanetas retráteis em carros

A China pode banir maçanetas retráteis em carros por razões de segurança e confiabilidade, dado que testes mostram que os sistemas eletrônicos falham mais em situações de colisão do que maçanetas mecânicas, além de problemas com congelamento, curtos-circuitos e custos de reparo mais altos.

9/8/20251 min ler

Maçaneta retrátil
Maçaneta retrátil

A China pode banir maçanetas retráteis em carros por razões de segurança e confiabilidade, dado que testes mostram que os sistemas eletrônicos falham mais em situações de colisão do que maçanetas mecânicas, além de problemas com congelamento, curtos-circuitos e custos de reparo mais altos. A proposta visa também desmistificar a real (e mínima) vantagem aerodinâmica que esses designs proporcionam, substituindo-as por modelos semi-retráteis ou tradicionais com redundância mecânica confiável.

Principais motivos para a proibição:

Risco à segurança:
Em testes de colisão, apenas 67% dos carros com maçanetas retráteis eletrônicas conseguiram abrir as portas, comparado a 98% nos modelos com sistemas mecânicos.

Falhas em condições extremas:
Maçanetas retráteis são suscetíveis a congelamento em baixas temperaturas e a curtos-circuitos durante enchentes.

Limitações funcionais:
A operação das maçanetas eletrônicas é considerada difícil por muitos usuários e pode ser comprometida em situações de emergência ou impacto.

Custo e baixa confiabilidade:
Os sistemas eletrônicos são mais caros do que os mecânicos, mas apresentam uma taxa de falha maior, resultando em custos de reparo mais elevados.

Benefícios aerodinâmicos exagerados:
Estudos mostram que a redução do coeficiente de arrasto com maçanetas retráteis é mínima (entre 0,005 e 0,01 Cd), e o peso e complexidade dos motores podem anular qualquer ganho de eficiência.

Contexto da mudança:
A proposta integra esforços do Ministério da Indústria e Tecnologia da Informação da China (MIIT) para atualizar as normas de segurança veicular e aumentar a confiança em veículos, especialmente em modelos elétricos e de nova energia.

A mudança, que pode entrar em vigor a partir de 2027, prioriza a confiabilidade mecânica sobre a estética, garantindo que as portas dos veículos possam ser abertas de forma confiável em qualquer situação.