Carros eletrificados já são quase 10% do mercado no Brasil

Os veículos eletrificados estão avançando rapidamente no Brasil e já são quase 10% do mercado de carros nacional. A Associação Brasileira do Veículo Elétrico (ABVE) registrou um crescimento significativo nas vendas e um número crescente de unidades em circulação. Embora a infraestrutura ainda seja um desafio, com falta de pontos de recarga em algumas rodovias, o setor tem se beneficiado com maior oferta de produtos, preços mais competitivos e uma maior confiabilidade tecnológica, além do início da produção nacional e da crescente aceitação por parte do consumidor brasileiro.

Crescimento Contínuo

Aumento das vendas:
O Brasil tem batido recordes de venda de veículos eletrificados, com as vendas do primeiro semestre de 2025 superando o mesmo período de 2024, segundo a ABVE.

Frota em expansão:
A frota de veículos eletrificados em circulação no país superou a marca de meio milhão de unidades, impulsionada tanto por modelos totalmente elétricos (BEVs) quanto por híbridos (HEV e PHEV).

Impulsionadores do Avanço

Mais produtos no mercado:
Há uma maior oferta de modelos de veículos elétricos e híbridos, incluindo a produção nacional, o que contribui para o aumento da popularidade e acessibilidade dos eletrificados.

Aumento da confiança e confiabilidade:
A tecnologia dos veículos elétricos tem se tornado mais confiável, incentivando os consumidores a adotar a novidade.

Benefícios econômicos:
A economia com os veículos elétricos tem atraído mais consumidores, pois eles são vistos como uma alternativa financeiramente vantajosa a longo prazo.

Desafios a Serem Superados

Infraestrutura de recarga:
A infraestrutura de pontos de recarga pública ainda é um obstáculo, com a necessidade de mais pontos em rodovias e a expansão da rede para atender à frota crescente.

Informação e regulamentação:
Há uma necessidade de informações mais claras e um ambiente regulatório estável para impulsionar ainda mais a adoção em massa.

Uso como "segundo carro":
Por enquanto, os eletrificados tendem a ser um "segundo carro" para famílias, o que limita o uso mais amplo e indica que a tecnologia ainda não substituiu completamente os veículos a combustão no uso diário de muitos brasileiros.